Potiguar Adriano Lima representará o Brasil nas Paralimpíadas

A delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos terá mais seis atletas, com a suspensão da Rússia da disputa, que ocorre a partir do dia 7 de setembro, no Rio de Janeiro. O Comitê Paralímpico Brasileiro comunicou ontem (25) a inclusão de novos atletas, entre eles, na natação, o Norte-riograndense, natural de Nova Cruz, Adriano Lima, patrocinado pela Hazbun.
Aos 17 anos, enquanto trabalhava em uma obra, Adriano caiu do telhado e ficou paraplégico. A natação começou como um processo de reabilitação, mas acabou rendendo a ele oito medalhas paraolímpicas, em quatro participações consecutivas nos Jogos. O maior prêmio foi o ouro no revezamento 4x50m medley em Atenas-2004. O atleta ainda disputou os Jogos Paraolímpicos de Londres-2012, sem conquistar medalhas.
Os Jogos Paralímpicos 2016 serão transmitidos pela TV Brasil, em parceria com emissoras da Rede Pública de Televisão dos estados. O evento, que termina no dia 18 de setembro, terá a presença de cerca de 4.350 atletas de 160 países, competindo em 22 modalidades . Serão entregues 528 medalhas durante a competição.
Ficha técnica
Nome completo: Adriano Gomes de Lima
Data de nascimento: 21 de junho de 1973
Local de nascimento: Nova Cruz (RN)
Altura: 1,69m
Peso: 62kg
Bronze nos 50m livre classe S6 em Atlanta-1996
Prata nos 100m livre classe S6 em Sydney-2000
Prata no revezamento 4x50m livre em Sydney-2000
Prata no revezamento 4x50m medley em Sydney-2000
Bronze no revezamento 4x100m livre em Sydney-2000
Ouro no revezamento 4x50m medley classe até 20 pontos em Atenas-2004
Prata no revezamento 4x50m livre em Atenas-2004
Bronze no revezamento 4x50m livre em Pequim-2008
Curiosidade
Uma das modalidades que reúne o maior número de participantes, a natação compõe o programa paraolímpico desde a primeira edição dos Jogos, em Roma-1960. A natação é, depois do atletismo, a modalidade que mais rendeu glórias ao Brasil ao longo das edições dos Jogos Paraolímpicos. Ao todo, o país soma 83 medalhas, sendo 28 de ouro, 27 de prata e 28 de bronze.
Há algumas adaptações nas regras da Federação Internacional de Natação (Fina) para as disputas paraolímpicas. Dependendo da deficiência, os atletas podem largar de dentro da água, sentados ou ao lado do bloco de partida. Também há casos em que recebem auxílio do técnico ou de um voluntário para a largada. Já entre os deficientes visuais, o tapper é a pessoa que usa um bastão, com ponta de espuma, para avisar o atleta sobre o momento da virada e da chegada. Nesse caso, os óculos dos atletas são opacos, para assegurar a igualdade de condições na prova.
Os atletas com amputações podem usar próteses em diversas modalidades das Paraolimpíadas. No entanto, o uso delas é proibido na natação. Dessa forma, os competidores só podem usar o próprio corpo quando entram na piscina.
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