Cristãos somalis enfrentam mais violência


Dois carros-bomba explodiram perto do prédio do governo somali, em Gaalkacyo, capital de Mudug, matando pelo menos 23 pessoas, entre elas estudantes e comerciantes locais. O grupo extremista islâmico Al-Shabaab assumiu a responsabilidade do ataque e a missão da ONU no país alertou que é muito provável que a violência continue durante esse período de processo eleitoral.

Essa é uma tendência muito preocupante, já que o grupo extremista está lutando de forma violenta para combater o governo da Somália. Por conta dos ataques, o cronograma para as eleições parlamentares e presidenciais foi adiado. Os militantes têm feito vários ataques suicidas que se estenderam também para outros países, como Quênia e Uganda.

Os cristãos somalis enfrentam vários desafios para manter a igreja viva e perseverante, mas não tem sido fácil para eles. A guerra civil trouxe a desigualdade social e a falta de segurança. Ultimamente, com os ataques cada vez mais frequentes do Al-Shabaab, perseverar como um seguidor de Cristo, entre prisões e execuções, deve ser feito de forma totalmente secreta. “Só em Cristo tenho paz interior. Apesar de todas as lutas, de me sentir isolado e ser perseguido, estou em paz. É por isso que eu me apego a Cristo”, disse um cristão perseguido somali. 
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