A exemplo da última manifestação, em junho deste ano no Farol da Barra, o ato consistiu na exposição de 53 cruzes com fotos dos policiais e guardas civis assassinados na Bahia. “Este projeto mostra a indignação de nós policiais porque se nós que somos agentes da segurança estamos morrendo, imagine os cidadãos. Este protesto é um espelho do movimento que nasceu no Rio de Janeiro, idealizado por uma colega nossa. Aqui estão 53 agentes de segurança pública que morreram nos últimos anos, porém a quantidade é muito maior. Só no último sábado tivemos três baixas na Bahia, três policiais foram mortos”, afirmou, em entrevista ao site Acorda Cidade, a vendedora Thayse Matos, idealizadora do projeto, ao lado do soldado Ribeiro.
O movimento começou em 2013. “Eram apenas faixas com fotos de policiais mortos, depois colocada a ideia de colocar cruzes, porque cada cruz dessa simboliza uma vida que foi ceifada de maneira covarde. A sociedade precisa conhecer os rostos dos homens que deram a vida por ela porque estes são heróis da sociedade. É o mínimo que posso fazer por estes guerreiros. A maioria não é meu amigo, a maioria numa me viu, mas fizeram julgamento solene ao qual juraram dar a vida por mim, sem ao menos me reconhecer”, explica Thayse, que é supervisora de uma loja de material de construção e acrescenta não ter nenhum familiar policial. “Para mim isso aqui é um reconhecimento e valorização deste profissionais”.
No último fim de semana, dois policiais em atividade e um ex-policial foram mortos em Salvador, sendo os dois primeiros em um assalto a ônibus na BR-324 e o último, agredido a pauladas até a morte no bairro de São Caetano.
Correio
Blogger Comment
Facebook Comment