Sábado (11), a região de Mindanao, no sul das Filipinas, foi atingida por um terremoto de 6,7 graus na escala Richter. Os abalos provocaram a queda de pontes e postes de energia elétrica, derrubaram casas, além de causar várias crateras em ruas e avenidas. Pelo menos 6 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas. Entre elas, 68 foram internadas e 13 estão em estado grave.
Serviços de emergência realizam trabalhos de resgate e não descartam a existência de mais mortos. As autoridades declararam estado de calamidade em Surigao, onde todos os voos no aeroporto foram cancelados. Na região, vários edifícios e infraestruturas sofreram fortes danos e houve interrupção no fornecimento de eletricidade.
No sul das Filipinas existe uma comunidade cristã que já enfrenta uma forte perseguição vinda do Estado Islâmico, através de bombardeios, explosões e várias ameaças. No ano passado, houve até mesmo execuções de cristãos e, embora a situação esteja bastante complicada para as minorias religiosas, o governo filipino minimiza os incidentes dizendo que são ações de “pequenos grupos rebeldes”.
Suportar a perseguição violenta não tem sido tarefa fácil para a igreja no sul das Filipinas e, agora com esse cenário deixado pelo terremoto, a situação pode piorar ainda mais. Faz pouco tempo que um cristão perseguido de Mindanao comentou que eles estão sendo preparados para encarar de frente essas dificuldades: “Tivemos dias bons para nos preparar para os maus. Então vamos cumprir a nossa missão enquanto é tempo. Compartilhar o evangelho é a nossa obrigação.” Essas palavras demonstram que os nossos irmãos são perseverantes. Vamos orar para que eles continuem assim.
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