Igrejas subterrâneas são vinculadas a ativismo político

As autoridades chinesas estão impondo limites cada vez mais difíceis para os cristãos. Embora o governo tente manter as aparências, a China é um dos lugares mais complicados para a igreja, por manter múltiplas faces. Ao mesmo tempo em que tenta manter um clima de paz e harmonia social, quer controlar todas as religiões, impedindo inclusive o crescimento da minoria cristã. Para isso, vem desenvolvendo até mesmo campanhas, como aquela para "quebrar cruzes", que foi colocada em prática na província de Zhejiang, onde o governo até mesmo se empenhou para interromper os cultos, através da presença de oficiais na frente das igrejas.

Essa situação forçou os fieis a se reunirem em igrejas subterrâneas, o que despertou na liderança da China outra suspeita: ativismo político ilegal. Recentemente, dois membros de uma igreja doméstica foram acusados de exercer "atividade política". O tribunal de Tianjin condenou o líder cristão Hu Shigen à prisão por "subversão do poder estatal" e citou que o réu "usou a religião como uma plataforma, dirigindo uma igreja clandestina, propagando uma ideologia para atingir o governo de seu país". Entre outras acusações está também o fato de "viajar para o exterior para receber treinamento de práticas anti-governo". Guo Hongguo também foi condenado a 3 anos de prisão.

Fica claro que a liberdade de religião está cada vez mais comprometida na China, onde até mesmo há proibição de atividades religiosas em todos os hospitais de Zhejiang, incluindo a oração pelos pacientes. As penas severas atualmente aplicadas pelos tribunais ilustram que é perigoso ultrapassar os limites estabelecidos pelo governo chinês. O país se encontra na 33ª posição da Classificação da Perseguição Religiosa, mesmo assim a igreja continua crescendo e há muitos trabalhos evangelísticos sendo desenvolvidos em diversas regiões, principalmente nas áreas rurais.

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